Tá ruim, mas tá bom

Tá ruim, mas tá bom

Quem nunca comprou uma roupa ou qualquer outra coisa cara e depois se arrependeu que atire a primeira pedra.

O vendedor te mostra aquelas calças de R$ 1000,00 e depois traz aquela de R$ 200,00 “da promoção”, e você, que não é besta, compra com um sorriso no rosto. Só quando chega em casa é que vai pensar “mas eu queria gastar só R$ 100,00 na calça”; aí já é tarde.

Imagine outra cena: alguém de uma instiuição de caridade te pede uma doação de R$ 20,00 para uma causa que não sensibiliza você; provavelmente você vai achar um pouco exagerado e não vai fazer a doação, mas após uns minutos de conversa a pessoa diz “entendo, mas você poderia então doar R$ 1,00?”. Agora o pedido parece bem mais razoável e você concorda. Tudo bem, você não vai à falência por causa de 1 real, porém você não pretendia doar nada.

Não se sinta mal se uma dessas situações já aconteceu com você, é mais comum do que você pensa. Você só comprovou um princípio que funciona muito bem com muitas pessoas, o princípio do contraste.

Vamos simplificar.

Funciona assim: primeiro a pessoa te mostra uma opção que não te agrada, um valor alto demais, e na sequência faz uma proposta com um valor bem menor, que agora PARECE menor do que realmente é, porque perto do primeiro valor muito alto você percebe o valor atual como bem pequeno, às vezes até ridículo. A primeira oferta muda a sua PERCEPÇÃO.

Agora a calça não custa mais 200 reais, ela custa 5 vezes menos que a calça de 1000 reais, o novo parâmetro de comparação.

Funciona que é uma beleza.

Use isso a seu favor nas comunicações com seu cliente. Não para enganar ninguém, mas para que ele perceba o valor do seu produto/serviço e tenha a mudança de vida que ele merece.

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